Dia 14 de abril de 2018, sábado. Desayuno, arrumar malas e rumo a Granada. Estamos percebendo cada vez mais que nossa estratégia de viagem foi um pouco “torta”. Carregar essa bagagem toda mais as malas bike causou uma certa canseira em alguns momentos. Tentamos deixar as malas bike no hotel em Málaga, caminho entre Marbella e Granada, já que voltaríamos para lá no final do mês. Os caras quiseram cobrar 70 euros para guardar as malas. Desistimos: foi tudo junto.
Chegando em Granada, nos instalamos no hotel Macia Condor. Bikes guardadas, bateu fome. É meio complicado quando você chega com fome em uma cidade e não conhece nada. Às vezes dá errado e você acaba comendo mal, mas deu muito certo dessa vez. Saímos do hotel e tinha uma placa de publicidade: “Parrilla Argentina à esquerda, a 100 metros”.
Na Europa e comer em restaurante argentino? Pois é! Sensacional. Uma carne deliciosa, servida com simpatia. Um bom vinho, claro, também argentino e pronto. Fome muito bem saciada. Ah! La Tranquera é o nome do dito cujo. Tranquera prá gente é coisa ruim né? Em espanhol, para quem não sabe, é porteira, portão. Ah! E na saída um presentinho: um calendário com sua foto. Kitsch, no mínimo
Um souvenier bem divertido
Para aproveitar o tempo já que o horário de verão favorece muito, depois do almoço fomos conhecer o Mirante de San Nicolás. Pensamos em caminhar. Hummm! Tem uma bela subida e depois da carne argentina… bateu uma preguiça. Onibus. Informaram que o número 1 vai até lá, mas em que ponto ele para…Hummmm! Um taxi por favor. A maneira mais rápida e certeira de se chegar, sem estressar.
A impressionante Alhambra. Grandiosa.
Ao chegar, linda vista de Alhambra, a grande atração turística de Granada. Buscamos um lugar para um café e tivemos sorte. Uma mesa com vista para Alhambra. Gastamos um tempinho por lá e depois iniciamos nossa caminhada get lost. O bairro Albaicin é outra atração da cidade. Suas ruazinhas, suas construções, sua história. Sem querer, entramos em uma festa, uma espécie de quermesse de uma escola. Lembramos de nossa netinha Morena. A escola é a cara dela, a cara da mãe dela. E para nossa surpresa viríamos a conhecer a diretora da escola. Contamos mais tarde.
Frase escrita na parede da escola em festa naquele dia
O bairro do Albaicin, visto de Alhambra
As ruelas do Albaicin, o bairro mais incrível de Granada
Paseo de Los Tristes. Forte influência moura na arquitetura
Mais à frente Paseo de Los Tristes, Rio Darro. Mal se andava, tal a quantidade de turistas. Era um sábado, não nos esqueçamos disso. A Europa, a Ásia e as Américas estavam caminhando naquele momento por aquelas ruas estreitas. Nos perdemos um pouco mas tínhamos que chegar às 18hs no hotel. Tínhamos um compromisso. Nos foi indicado por amigos também de pedal, Mari e Ernesto, uma pessoa chamada Antonio Aguillera, o Tony, com quem combinamos um pedal para segunda-feira. Conhecemos também Lola, sua esposa. Muito gentis nos deram a dica de uma show de Flamenco, Templo do Flamenco. Sensacional. Fomos dormir tarde esse dia, sonhando com o tablao.
Um dos melhores tablaos que assistimos na Espanha
O flamenco contagia
Dia 15 de Abril de 2018, domingo. Após o café, bem tarde 10:30. Saímos para caminhar pela cidade, visitamos a Catedral, uma feira de artesanato. Tínhamos um tour guiado em Alhambra e Jardines del Generalife. Alhambra, muita história, sultões e mais sultões. Se fossemos escrever tudo gastaríamos uma eternidade. Um tour de 4 horas. Ao final, um café no Parador São Francisco, um super hotel.