Dia 04 de abril de 2018, quarta-feira. Um belo dia de sol, mas com temperatura baixa. Fomos fazer um city tour que já havíamos marcado desde o Brasil. Um passeio pela história da cidade, da região. Real Alcázar ou Reales Alcázares de Sevilla, um complexo construído sobre um assentamento romano e depois visigodo. Começaram a ter esse aspecto atual pela influência árabe. Os árabes conquistaram Sevilha no ano de 713. Claro que como todas as obras da época, essa também tinha o objetivo de defesa e como tal, acabou por contribuir para evitar a invasão da cidade pelos vikings.
No interior, a beleza em cada detalhe.
Um dos vários jardins nos espaços abertos.
Todas as influências dos invasores.
No subsolo, os banhos.
A entrada principal dos Alcázares de Sevillha.
Saindo do Alcázar demos um giro no bairro judeu e dá-lhe história desse povo que sofreu perseguição desde sempre, por razões religiosas e também por ter um talento para fazer riqueza muito rapidamente e assim constituir uma ameaça aos poderosos. O lugar era protegido pelo rei e por isso era cercado para não sofrer ataques mas esse muros acabaram por servir de prisão e facilitar um massacre que acabou ocorrendo. Escaparam alguns convertidos na marra e outros que conseguiram fugir.
A maior catedral gótica do mundo.
A catedral, a maior do mundo em estilo gótico, é impressionante também por seu tamanho. Começou como mesquita em 1172. Depois da conquista da cidade pelos cristão, a mesquita passou a ser a catedral com pequenas mudanças. Então se decidiu construir uma catedral gótica. E segundo histórias contadas e não escritas, os que decidiram por construir disseram: “Vamos construir uma igreja tão linda que os que a conhecerem dirão que somos loucos.” As obras duraram de 1434 a 1506. Os caras eram loucos mesmo.
La Giralda.
No topo da torre, então minarete da mesquita, tem uma estátua que foi colocada lá para mostrar que por último e acima de tudo a superioridade da fé cristã. A estátua de Santa Juana está lá, coroando a torre. A Giralda.
Um estilo se sobrepondo ao outro. Demonstração de poder dos invasores.
Vista do alto da torre mostra a Plaza de Toros, tradição muito forte.
Depois de esse tour fantástico que durou umas 6 horas e meia, estávamos famintos. Fomos almoçar no bairro Santa Cruz, e ainda tivemos saúde para caminhar por pequenas ruas, tomar um café, e caminhando no nosso estilo “get lost”, encontramos a Plaza Mayor com uma arquitetura muito interessante que parece coisa de ficção científica. Uma nave. Depois disso tudo, nossos cérebros começaram a falhar. Diferença no fuso, cansaço, muita informação. Não deu mais. Pegamos um taxi e voltamos para o hotel para um mais que merecido descanso. Até amanhã.