Madri e o World Pride

Dia 30 de junho, sexta-feira. A cidade estava se preparando, se enfeitando, todas as cores do arco-íris se mostraram mais brilhantes do que nunca. Madri recebia o World Pride Madri 2017. Uma grande festa pelas ruas iria acontecer no sábado.

                               Um grande movimento. A cidade estava lotada.

Era nosso último fim de semana de toda a viagem que começara no dia 04 de abril. Tomamos o nosso café relaxadamente, sem nenhuma pressa e saímos a caminhar sem destino. Apenas caminhar. Observar as pessoas, que vindas de todas as partes do mundo preparavam suas fantasias para o grande desfile que aconteceria. Já tinha shows acontecendo, já tinha gente fantasiada pelas ruas. Uma grande festa. Muita alegria, descontração, muita vida pulsando “a milhão”.

Em nossa caminhada exploramos outros pontos como o último andar da famosa loja de departamentos El Corte Inglés. Há um espaço gourmet lá em cima. Tomamos um café e nos deliciamos com as várias vistas que se tem a partir de lá.

 
                                      Mais uma vista a partir do topo do El Corte Inglés.

Dia 01 de junho de 2017, sábado. Queríamos encontrar o teleférico que acreditávamos estaria apenas em um lugar chamado Casa de Campo e resolvemos ir até lá. Creio que nunca andamos tanto em uma cidade em um só dia. Foram mais de 3 horas até encontrar o dito cujo. Nos perdemos como nunca, mas foi bem interessante porque descobrimos um lugar  tão incrível que até nos arrependemos de não ter tirado as bikes de suas malas e usado nesse passeio. Enfim deu tudo certo.

 
                                          Parque Casa de Campo. Enorme, lindo.
 
                                               Lago do Parque Casa de Campo.

À beira do lago encontramos um restaurante simples mas muito interessante que serve uma espécie de churrasquinho preparado por você mesmo em uma grelha com carvão, à mesa. Com uma deliciosa cerveja, foi uma fantástica refeição depois da caminhada toda. Não tínhamos, porém, ainda encontrado o tal teleférico. Mas ele estava muito próximo e enfim, com a barriguinha cheia, o vimos.

 
                           Olha ele alí. Mais alguns minutos e estaríamos dentro dele.

Embarcamos e estávamos a caminho, pelo ar, de volta ao centro da cidade.

 

Vimos lá de cima, uma plantação de flores. Quando descemos, descobrimos que era uma exposição ao ar livre de rosas. Lá fomos nós.

                                              Exposição de rosas vista do teleférico.

Um grande jardim de rosas com as flores ganhadoras de prêmios identificadas, cada roseira, com a data do ano da sua premiação.

 

                                                            Rosas premiadas

Saindo do teleférico, caminhamos um pouco e entramos no “olho do furação”. A festa já estava rolando. E que festa!

 

 

O grande acontecimento estava apenas começando. Tínhamos comprado ingressos para um show de um grupo a capela muito interessante. O grupo chama-se B Vocal. Um misto de música e humor. Valeu a pena.

 
                                 Indo pro show e aproveitando a festa no caminho
                                                              E tá rolando a festa

E claro, depois do show, mais festa. As ruas estavam fervendo. Muito som, muita fantasia, muito orgulho até a noite chegar.

 
                                                                   Fim de festa.

Tão logo a folia terminou, já entraram os caminhões da prefeitura para o “rescaldo”. Como se tivesse passado um furacão. Mas na manhã seguinte parecia que nada tinha acontecido.

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