Segóvia, uma página a parte

                                   Segóvia, uma fantástica viagem na história.

Dia 29 de junho de 2017, segunda-feira. Fomos à Segovia. Mais uma cidade imperdível. Duas horas de trem de Madri, só que este não sai da estação Atocha e sim da estação Chamartin que está a meia hora do hotel onde estávamos, ao lado da Atocha. Quando se chega à estação Segóvia Guiomar por trem, tem que pegar um ônibus até o centro da cidade, não é longe, mas não dá para ir a pé. A pé é longe. Na chegada do ônibus na cidade já demos de cara com o maravilhoso aqueduto e, para animar dois pedaleiros como nós, uma competição de ciclismo estava se iniciando. Acompanhamos a largada.

                                                 Curtindo a preparação para a largada.
                                      Debaixo do aqueduto, largada da competição.

Detalhe fotografado a partir da rua. As pedras não estão cimentadas umas às outras.

                                                             O aqueduto “do Diabo”.

Todos os lugares tem suas lendas, lembram do galo, símbolo de Portugal? Pois é. Aqui, uma das lendas é sobre o aqueduto que foi construído depois de um pacto entre uma lavadeira e o Diabo. Fica um pouco longo contar aqui, mas pergunte pro “papai sabe-tudo”, mais conhecido como Google. É bem interessante.

Além disso, essa obra, agora não é lenda, foi iniciada no século 1 da era cristã, ou seja 2.000 anos e as pedras não usam cimento ou qualquer outra coisa para ficarem estáveis. Incrível obra de engenharia romana. Hoje, pequenas passarelas e pontes desabam por qualquer coisa. Evoluímos? Hum…sei não.

 

                                                           Castelo de Segóvia.

O Castelo de Segóvia, como quase todos ou todos, não saberíamos afirmar, foi construído para ser uma fortaleza. As construções sempre se localizam em pontos estratégicos, com visão privilegiada da região para defender o território. Foi usado como palácio real, prisão, Colégio Real de Artilharia e academia militar. Fica à beira de um penhasco e tem a forma da proa de um navio.

                                                         Vista a partir do Castelo.

Caminhamos bastante pela cidade. Como sempre, em cada esquina, em cada canto, respira-se história, respira-se mais de 2.000 anos de lutas, conquistas, reconquistas, de grandes homens e mulheres que por essas ruas passaram.

                                Na praça, uma parada antes de ir visitar a Catedral.
                            Por suas ruas, respira-se história pra onde se olha.

A Catedral de Segóvia, “A Dama das Catedrais”. Elegante, imponente, construída entre os séculos XVI e XVIII é um dos lugares imperdíveis da cidade.

                                             A Dama das Catedrais, estilo gótico.
                                        Detalhe de sua interessante arquitetura.

Claro que não poderíamos ir embora sem provar o prato mais tradicional da cidade. O cochinillo de  Segóvia. Um leitão assado absolutamente maravilhoso. Prá quem gosta de leitão, um prato dos deuses. Nós gostamos e muuuuito. Não aparece aqui porque não fotografamos comida como já dissemos. Mas se for a Segóvia e gostar de carne suína, não perca por nada. Uma curiosidade: o garçom, para mostrar a maciez da carne, corta o leitãozinho na sua frente, usando o prato como se fosse uma faca. Só vendo a agilidade dos moços. Regado a um bom vinho, espetacular. Ao final ganhamos de brinde um porta guardanapo em forma de porquinho. Leitãozinho. Cochinillo.

                       O porta guardanapos que o garçom fez questão que levássemos.

Voltamos à Madri no final do dia ainda vivendo os momentos de passado que nos impregnou enquanto caminhávamos pelas ruas da maravilhosa Segóvia.

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