Dia 18 de Abril, quarta-feira. Saindo de Granada, nosso próximo destino é Jaén. Fomos de carro pois erramos na programação e não tínhamos trilha traçada até lá. Iria complicar muito a programação do transporte de bagagem. Em Jaén começa a Via Verde do Azeite.
Nos instalamos no hotel Infanta Cristina, um estilo bem conservador, clássico.
Saímos para uma caminhada, fazer um reconhecimento até bater a fome. E claro, Jussara já tinha pesquisado e descoberto a Casa Antonio, um estrelado Michelin. Passamos por lá, fizemos a reserva para as 14h e continuamos andando, perdidos pelo centro da cidade.
Muitas ruazinhas, becos. Na cidades européias, em qualquer país que se esteja, tromba-se com milhares de anos. As invasões todas, os domínios seculares e as marcas fortes dos períodos de cada cultura dominante.
A hora da reserva chegou e lá fomos nós. Casa Antonio. Uma nova experiência gastronômica. Agora também com uma degustação de azeites. Dos melhores azeites do mundo. A Espanha é o maior produtor mundial de azeite de oliva. Jaén é o coração dessa produção. Cometemos o pecado da gula com consciência, com capricho e, perdoem-nos, não vamos pedir perdão por isso. Terminado o banquete fomos conhecer mais da cidade.
Não fotografamos comida, mas uma degustação de azeite, uau!
Na frente do banho árabe/museu. Lá dentro não pode fotos.
Uma das atrações da cidade é um lugar onde tem os banhos árabes. Como já dissemos, as heranças deixadas pelos invasores que permaneceram por lá por centenas de anos, impressionam. O local, além dessas salas de banho, também tem um museu onde estava acontecendo uma mostra de pintura Naif e uma exposição de fotos sobre um Premio de Piano que se realiza na cidade todo os anos com alguns brasileiros ganhadores.
19 de Abril, quinta-feira. Acordamos e ao olhar pela janela, um dia lindo nos cumprimentou. Bom dia para pedalar. Agora o destino é Alcaudete e o melhor, pela Via Verde del Aceite (mapa acima). Logo de saída já deu pra perceber o quanto de oliveiras encontraríamos no caminho. A Via Verde é uma ciclovia criada no caminho de uma extinta antiga ferrovia.
Tem paradas com bancos para descansar ou simplesmente observar a natureza. É acessível a cadeirantes, com rampas de acesso. É sensacional. Algumas antigas estações viraram bar ou restaurante, então é possível fazer um lanche ou mesmo almoçar. O visual, incrível.
Depois de um lindo pedal com céu azul e muitas oliveiras, pegamos um trecho de ciclovia à beira da rodovia e após uns dois quilômetros avistamos Alcaudete lá no alto. Uma subidinha de respeito, mas encarada com alegria pois estávamos no final da balada do dia, num total de 58k. Nos hospedamos na Hospederia Castillo de Alcaudete.
Alcaudete é uma surpresa pois quando se chega pensa-se que é uma pequena vila, porém quando começamos a andar pelas ruelas descobrimos uma cidade, bem movimentada até. Com seu comércio, muitos carros e até um parque bem interessante onde tomamos um ice cofee. Um delicioso café gelado do qual viramos fãs.
O centro de AlcaudeteO parque e suas árvores ainda desfolhadasVista de um lado de AlcaudeteVista do quarto do hotel.
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