A caminho de Nazaré

Dia 30/05/2017, terça-feira, estamos a caminho de Nazaré de taxi, e perguntamos ao motorista se poderia dar uma desviadinha para conhecer Fatima. Ele, devoto fervoroso, nem pestanejou e seguimos para o Santuário, onde em 1917 os irmãos Francisco e Jacinta Marto e a prima Lúcia dos Santos, chamados os três pastorinhos, dizem ter visto por seis vezes, a Santa. A Jussara se emocionou e vibrou positivamente com a energia do lugar. Nossa passagem por lá foi uma semana após a visita do papa Francisco, celebrando os 100 anos da aparição.

Após a visita ao Santuário, na saída demos uma passadinha pela casa dos pastorinhos. Também um ponto de grande afluxo turístico do local.

Seguindo, o motorista se empolgou e deu uma outra desviadinha para nos mostrar um lugar que nem tínhamos em nossa lista de lugares a conhecer. Batalha. Um local onde existe um mosteiro considerado patrimônio mundial pela UNESCO, exemplo clássico do estilo gótico manuelino. Suas obras foram iniciadas em 1386 e durou praticamente dois séculos.

Vistas da frente e dos fundos do mosteiro

O dia estava bem quente, ensolarado, lindo e nossa chegada a Nazaré foi deliciosa.

Era hora do almoço e comemos no próprio hotel que não era um grande conforto, com quartos mínusculos, mas por sorte tinha um dos melhores restaurantes da cidade. Os funcionários também eram bem simpáticos. Até então não tinha aparecido trabalho , portanto pudemos passear após o almoço e começar a conhecer o lugar. Coincidentemente, estava acontecendo um campeonato de futebol de areia. Era um torneio entre clubes europeus. Os campeões de seus países estavam representados no evento. A cidade estava movimentada com muitos atletas e torcedores. Gente jovem, bonita, alegre. Uma festa. A vila tem duas partes distintas. Uma na praia, com comercio forte, muitos hoteis, restaurantes, bares e outra bem no alto e são ligadas por estrada ou por um funicular. As casas todas brancas dão um toque muito especial ao lugar. Encontramos as viúvas todas de preto vendendo o peixe seco na praia. Uma tradição local. E também encontramos mulheres com seus trajes coloridos e suas sete saias.

Descobrimos uma casa de banhos bem diferente das que estamos acostumados por aqui no Brasil. São piscinas, enormes jacuzzis de água do mar, aquecida. O balneário fica “pé na areia” tanto que sua área de descanso toda envidraçada tem vista para o mar aberto. Dizem, suas águas tem propriedades curativa. Mas no mínimo é muito relaxante. Só indo lá. Não dá prá falar ou escrever sobre a sensação desse lugar.

Balneario na praia. Incrível.
Exposição de barcos usados na pesca

 

Peixes expostos ao sol para secar. Tradição local.

Dia 31 de maio, quarta-feira. Fomos conhecer o ponto de onde se vê melhor as maiores ondas do mundo. Chegam a 35 metros de altura. Subimos pelo funicular. O local é conhecido como Canhão de Nazaré.

Lá em cima fomos visitar o farol do forte São Miguel Arcanjo do século XVI.

Não tinha onda gigante pois elas acontecem no inverno. Vista de cima do forte.

No museu, no forte, encontramos pranchas de 5 brasileiros que desafiaram e surfaram as ondas gigantes. Ainda lá m cima, na vila, um comércio bem turístico. Camisetas, souveniers.

Uma banca com frutas secas

Com este por do sol, nos despedimos de Nazaré. Amanhã nosso amigo e guia, Sergio, virá do Porto para nos acompanhar até Lisboa.

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