Ronda

                                         Na entrada principal da Plaza de Toros

Dia 09 de abril de 2018, segunda-feira. Amanheceu muito frio, mas frio de gente grande. Tudo piorado pelo vento que cortava fundo. Fizemos o nosso “get lost”. A plaza de toros estava logo alí, na nossa cara, na porta do hotel. Nem deu tempo de se perder pelas ruelas. Nunca tínhamos entrado em uma plaza de touradas. Como já dissemos, a tradição continua, mas as touradas acontecem cada vez menos. Nessa, por exemplo, só uma vez ao ano, em setembro.

                             A Plaza de Toros, vista da janela do nosso quarto no hotel.
                                                              Dentro da Plaza de Toros.

Na plaza tem um museu com toda a história, com todas as roupas dos mais importantes toureiros que se apresentaram lá, enfim isso faz parte da cultura deles e de acordo com nossas leituras no museu, as touradas tinham a ver com treinamento para guerra. Era uma forma de se lidar com os touros bravos. Eram feitas a cavalo e a pé. O problema todo é a violência com que se acaba matando o animal. O governo tem tentado controlar com leis as touradas para que fiquem menos violentas.

Passeio interrompido por trabalho. Plantão com muita gravação, muita. Não deu para fazer mais nada. Levamos a roupa para lavar, fomos almoçar bem pertinho do hotel e depois, gravando, gravando, buscar roupa na lavanderia. Gravando, gravando, gravando, até às 4 da manhã. Ufa!

                                Vista da janela do quarto, lado oposto à Plaza de Toros.
Dia 10 de abril de 2018, terça-feira. Com trabalho madrugada adentro, acordamos bem mais tarde. O tempo estava instável, com chuviscos de vez em quando, mas nos enchemos de roupa para proteger do frio, colocamos impermeáveis por cima e fomos descer até o pé da ponte. No caminho uma fotinho no mural dos Viajeros Românticos. Ronda é visualmente incrível. 

              A chamada Puente Nuevo, uma maravilha de quase 100 metros de altura.
                                          A vista quase no pé da Ponte, impressiona.
                                                  A Ponte, vista da casa Dom Bosco.

A casa Dom Bosco na verdade tem esse nome porque o casal dono da propriedade doou a casa para a Ordem Salesiana, fundada por Dom Bosco, para servir como casa de repouso aos sacerdotes idosos e enfermos. Essa casa até hoje é usada por eles e está aberta a visitação pública. É um lindo palacete com um lindo jardim e uma vista maravilhosa.

                                                  Vista a partir da casa Dom Bosco.
                                                              Jardim da Casa Dom Bosco.

Continuamos nossa caminhada pela cidade, a chuva começou. Paramos para um café, para comprar uma mochila de hidratação e voltamos para o hotel com a chuva agora bem forte. E assim choveu a tarde toda. Claro, gravação e gravação. Mal deu tempo de almoçar. Assim terminou nosso último dia em Ronda.

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